"Fazer da areia, terra e água uma canção
depois, moldar de vento a flauta
que há de espalhar esta canção
por fim tecer de amor lábios e dedos
que a flauta animarão
e a flauta, sem nada mais que puro som
envolverá o sonho da canção
por todo o sempre, neste mundo"

(Um dos "Poemas de Dezembro" - Carlos Drummond de Andrade)